segunda-feira, 29 de agosto de 2016

FORMAÇÃO DA CULINÁRIA GAÚCHA



Em recente publicação, através do Instituto Histórico e Geográfico de São Luiz Gonzaga, o livro Califórnia de sabores de Maria Carolina Terra do Nascimento, presenteia seus leitores com uma vasta variedade de receitas, mas também com um viés antropológico e sociológico com base na culinária gaúcha, em especial em regiões mais interioranas.
Segundo o historiador Dante de Laytano, "O folclore repousa em grande parte de sua vivência ainda na cozinha. Um manancial que abrange desde os temperos, os molhos e as guarnições, tirado dos materiais de carne à verdura, peixe, a galinha, farinha, doçarias, etc.".
Para o historiador, o gaúcho "cultiva seu paladar" com base no consumo de carne e seus derivados, mas com a imigração italiana e alemã houve a introdução de pratos com certo requinte. O consumo de peixe para o gaúcho do interior era raro, por conta de distância do litoral, contudo quando consume, é pescado em rios, açudes e lagoas. 
Além da pesca, outras iguarias tidas como especiais, é a caça de perdiz e marrecão, considerados acontecimentos sociais nas fazendas do interior gaúcho. "O historiador centraliza o assado como um prato especial, mas ressalta a presença do arroz e do feijão que representam a culinária brasileira na vida pastoril e urbana do Rio Grande do Sul."
Os pratos com base na carne bovina são bem diversos e estão entre os mais característicos da culinária campeira, as carnes suínas e ovinas também se destacam. Além do churrasco, os ensopados, fritada de linguiça, morcilha frita, filé de porco e salsichão são bastante apreciados, assim como os pratos com aves, galinha ou pato no molho, canja de galinha, entre outros.
Dante de Laytano ainda ressalta a cozinha alemã e italiana na evolução da culinária gaúcha, que vieram a enriquecer o paladar dos gaúchos. Na influência alemã, o pé de porco, repolho, batatas e couve proporcionaram um significativo aumento de repertório de pratos, porém receitas doces são de grande relevância também, tortas, geleias, biscoitos, pães. Não se pode deixar de comentar, ainda na cozinha alemã, a variedade de envinagrados, que vão do pepino a cenouras, ovos duros e pratos frios.
A culinária italiana também exerceu grande influência na cultura rio-grandense, em especial na parte das farinhas, polenta de milho, farinha de trigo, base das massas, nhoque, capeleti, tortéi, além das saldas verdes, queijos, vinhos e essa paixão pela reunião à mesa.
Em trecho final do texto de Anna Olívia do Nascimento, ela coloca que Laytano alerta para o fato que apesar da culinária alemã e italiana ser comum em outras regiões brasileiras, "foi no Rio Grande do Sul que que o paladar do gaúcho notabilizou esses pratos de tal modo, que hoje fazem parte da culinária brasileira."


Fonte: Nascimento, Maria Carolina Terra. Califórnia de Sabores / Gráfica A Notícia, 2015
Extraído do texto Visão Histórica da Gastronomia de Anna Olívia do Nascimento


sexta-feira, 22 de julho de 2016

ASPECTOS HISTÓRICOS - Parte 2


SÃO LUIZ GONZAGA RIO GRANDE DO SUL Monografia - nº 449 Ano - 1969 
ASPECTOS HISTÓRICOS 

DATAM DE 1609 e 1627, respectivamente, as primeiras tentativas dos jesuítas para redução dos guaranis e formação de um estado teocrático na margem oriental do rio Uruguai, em terras hoje pertencentes aos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Essas iniciativas se frustaram em decorrência das incursões bandeirantes de 1628 e 1637, principalmente, sob comando de Antônio Raposo Tavares. 
Somente em 1682 voltaram os padres à chamada Banda Oriental para fundar novas reduções, que vieram a constituir os "Sete Povos das Missões" - São Nicolau, São Luiz, São Loureço, Santo Ângelo, São João, São Miguel e São Borja. O "povo" de São Luiz Gonzaga foi criado em 1687, pelo padre Miguel Fernandez, com índios trazidos da redução de Conceição, à margem direita do Uruguai. 
Pelo Tratado de Madri, de 1750, passou ao domínio de Portugal a região missioneira, porém as povoações entraram em decadência, em virtude da expulsão dos jesuítas do Brasil, por Lei de 3 de setembro de 1759, e do insucesso dos dominicanos franciscanos e mercedários na administração das missões e governo da indiada. 
Em 1801, o governador do Rio Grande do Sul General Sebastião Xavier da Veiga Cabral, anexou em definitivo ao reino de Portugal os Sete Povos das Missões, após campanha contra os espanhóis e conquista da região por José Borges do Canto e Manoel Santos Pedroso. 
Apenas em 12 ou 13 de outubro de 1817, por alvará, é que D. João VI criou a vila de São Luiz da Leal Bragança, como sede do Município ou Termo do território conquistado, até os limites das possessões espanholas. 
Em 1826, as Missões foram novamente invadidas desta vez por Frutuoso Rivera, durante a campanha Cisplatina, e São Luiz ficou a mercê de aventureiros. Mais tarde, em 1854, o Rincão dos Povos, que compreendia São Luiz da Leal Bragança, São Loureço e São Nicolau, foi incorporado a Cruz Alta, perdendo, portanto, sua autonomia. Foi nomeado subdelegado do distrito, escrivão de paz e notário João Lopes Lencina, considerado o oráculo da população. 
Em 1857, foi São Luiz incorporado ao Município de São Borja. Para o progresso da região muito contribuiu o casal Lencina. Sucederam-no o Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado, político de projeção nacional, o General José Gomes Portinho, o Coronel Sezefredo Coelho de Mesquita e outros. 
São Luiz Gonzaga representou importante papel na revolução de 1924, quando a guarnição local do Exército solidarizou-se com o movimento e a cidade foi ponto de concentração de forças revolucionárias. Em 1930, sob o comando do Coronel Góis Monteiro o regimento de cavalaria aí sediado aderiu à revolução deflagrada por Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul. 
Ainda hoje existem ruínas dos antigos redutos jesuíticos, principalmente em São Lourenço, pelas quais se pode aquilatar o adiantado grau de conhecimentos que possuíam os padres, tanto no que se refere à arquitetura e engenharia. quanto a trabalhos artísticos. É flagrante a influência espanhola. 
Formação Administrativo O DISTRITO deve sua criação à Lei provincial n.° 431 de 8 de janeiro de 1858, e o Município, com território desmembrado dos de Santo Ângelo e São Borja à Lei provincial n.° 1.238, de 3 de junho de 1880. A instalação data de 7 de janeiro de 1881. 
Em 12 de março de 1902, o Decreto estadual n.° 477 concedeu foros de cidade à sede do Município. Este último, na divisão administrativa de 1911, figurava com 5 distritos: São Luiz Gonzaga, São Nicolau, Carovi, Cerro Pelado e Guarani. 
Por ocasião do Recenseamento de 1920, São Luiz Gonzaga constituía-se do distrito-sede e dos de São Nicolau, Bossoroca, São Francisco Xavier, Colônia Guarani, Cerro Azul e São Loureço. Em 1933 subdividia-se em 9 distritos: o da sede, São Nicolau Igrejinha, Porto Xavier, Colônia Guarani, Colônia Cerro Azul, São Loureço, Santa Lúcia e Roque Gonzalez. 
Nas divisões territoriais de 1936/37, bem assim em 1938, registravam-se os seguintes distritos: São Luiz Gonzaga, São Nicolau, Bossoroca (ex-Igrejinha), Porto Xavier, Colônia Guarani (mais tarde Guarani Guaramano e Guarani das Missões), Cerro Azul (mais tarde Cerro Largo), São Loureço (mais tarde Quarepoti, Missioneiros e São Loureço das Missões), Santa Lúcia (depois Caibaté) e Roque Gonzalez. Observava-se, no entanto, que no último quadro as sedes dos distritos de Bossoroca e Santa Lúcia não acusavam categoria definida. 
Segundo o quadro territorial vigente no quinquênio 1939/43, eram em número de 8 os distritos: 
o da sede com as zonas de São Luiz Gonzaga e Bossoroca (ex-Igrejinha), Cerro Azul, Guarani (ex-Colônia Guarani), Porto Xavier, Quarepoti (ex-São Lourenço), Roque Gonzalez, Santa Lúcia e São Nicolau. O Distrito de Quarepoti, segundo outra fonte, aparece com o nome de Missioneiros. As mudanças toponímicas foram esclarecidas pelo Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939. 
No quadriênio 1945/48 havia também 8 distritos: o da sede (com os subdistritos de São Luiz Gonzaga e Bossoroca), Caibaté (ex-Santa Lúcia), Cerro Largo (ex-Cerro Azul), Guaramano (ex-Guarani), Missioneiros (ex-Quarepoti), Porto Xavier, Roque Gonzalez e São Nicolau. 
Em 23 de outubro de 1951 foram criados os distritos de Pirapó e Rolador, o primeiro com parte do distrito de São Nicolau e o segundo com território desmembrado dos de São Luiz Gonzaga e Caibaté em 16 de agosto de 1952, a Lei municipal n.° 123 criou o distrito de Bossoroca (com parte do Distrito­sede) e passou para o de Caibaté parte do Distrito-sede. Este distrito perdeu território para o novo distrito de Rolador. 
A partir de 1954, São Luiz Gonzaga começou a perder território para a formação de novos municípios. Surgiu então o Município de Cerro Largo (Lei estadual n.° 2.519, de 15 de dezembro) e mais tarde em 1959 (Lei estadual n.° 3.699, de 31 de janeiro), o de Guarani das Missões. Aparece no Censo de 1960 com os distritos de São Luiz Gonzaga (sede), Bossoroca, Caibaté, Dezesseis de Novembro, Pirapó, Rolador, São Lourenço das Missões e São Nicolau. 
Em 1965, as Leis estaduais n.° 5.025 (17 de setembro), 5.058 (12 de outubro) e 5.104 (23 de novembro) desmembram-lhe o território para criação dos municípios de Caibaté, Bossoroca e São Nicolau, respectivamente. Em 1987 a Lei 8425 de 30/11/1987 cria o município de Pirapó, no ano seguinte a Lei 8555 de 11/04/1988 cria o município de Dezesseis de Novembro e finalmente em 1966 é criado o município de Rolador que além de desmembrar o distrito de mesmo nome atingiu o distrito de serrinha e parte do distrito de Santa Inês. Deixando-o constituído pelos seguintes distritos: São Luiz Gonzaga, São Loureço das Missões, Afonso Rodrigues, Santa Inês, Rincão de São Pedro, Rincão dos Pintos e Capela São Paulo com 1298 quilômetros quadrados, tendo como limites os municípios de Rolador, Bossoroca, Caibaté, Dezesseis de Novembro, Roque Gonzales, Santo Antônio das Missões, São Miguel das Missões, São Nicolau e Vitória das Missões.



domingo, 16 de fevereiro de 2014

SEPÉ TIARAJU - O HERÓI MISSIONEIRO

   
Foto: Vinícius Ribeiro.

   Sepé Tiaraju, nasceu em um dos Sete Povos das Missões, na redução jesuíta onde hoje é a cidade de São Luiz Gonzaga/RS. Índio guarani, lutou contra portugueses e espanhóis, que pelo Tratado de Madri, exigia a retirada da população indígena e dos missionários jesuítas que ali viviam, transferindo-os para a outra margem do rio Uruguai.
   Sua data de nascimento é desconhecida, mas sua história o tornou um dos maiores símbolos da resistência na Guerra Guaranítica, líder das milícias guaranis, Sepé Tiaraju foi guerreiro e seu exército foram incansáveis contra as tropas luso-brasileiras e espanholas, porém mesmo com toda a guarra para defender sua terra, morreu em combate às margens da Sanga da Bica, atualmente a entrada da cidade de São Gabriel em 7 de fevereiro de 1756, conta-se que depois de sua morte três dias depois os índios guaranis foram derrotados, cerca de 1.500 índios morrerem em confronto.

   A escultura em homenagem a Sepé Tiaraju, herói guarani missioneiro e rio-grandense, esta posicionada em frente a prefeitura de São Luiz Gonzaga/RS, terra onde nasceu.

   Vários registros históricos atribui a ele a frase "Esta terra tem dono!", referindo-se que a região das Missões, palco e motivo da Guerra Guaranítica, já tinha uma população e cultura nativa antes da chegada dos portugueses e espanhóis, é considerado santo popular apenas como expressão por seu heroísmo. 
   Depois de tantos conflitos, a guerra se mostrou inútil e em 1759 o Tratado de Madri foi anulado e tanto Portugal quanto Espanha não conseguiram retirar os índios da sua terra.  
   O filme britânico A Missão (título original em inglêsThe Mission, de 1986) retrata bem esse momento histórico, porém outra obras também contam seu legado, como Basílio da Gama no poema O Uraguay (1769) e Érico Veríssimo no romance O Tempo e o Vento
   Em 2006 o escultor são-luizense Vinícios Ribeiro termina e entrega ao povo de São Luiz Gonzaga uma das maiores homenagens feitas para o guerreiro guarani, a estátua Sépe Tiaraju são-luizense e missioneiro, de 3 metros de altura por 1,5 metros de largura, pesando 950 kg que atualmente esta instalada em frente a prefeitura da cidade.

Vídeo produzido por Vinícius Ribeiro, gentilmente cedido em colaboração a matéria.

" A estátua de Sepé é um símbolo de força e determinação, sendo mais uma das imagens que representam nosso povo." Vinícius Ribeiro, escultor e autor da obra.


Fonte: www.al.rs.gov.br

Texto Luciane de Morais
Colaboração Vinícius Ribeiro



Fontes de Pesquisas Históricas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sep%C3%A9_Tiaraju#cite_note-1
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=49086&hTexto=&Hid_IDNorma=49086

http://viniciusribeiroescultor.blogspot.com.br
http://historiaeavida.blogspot.com.br/2012/02/sepe-tiaraju.html


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ASPECTOS HISTÓRICOS - A FUNDAÇÃO

   
Fotografia das ruínas da Igreja de São Luiz Gonzaga, por volta de 1855, quando o historiador Hemérito José Velloso visitou a cidade. Fonte e acervo Instituto Histórico e Geográfico de São Luiz Gonzaga.

Texto Equipe São Luiz Gonzaga, História, Arte e Cultura

   São Luiz Gonzaga é uma das cidades que compõe os Sete Povos das Missões, uma referência as missões de padres jesuítas, que vindos da Europa nos primeiros séculos de descoberta do Brasil, traziam na bagagem o compromisso de catequizar os índios que aqui viviam.
   A cidade não é apenas uma referência importante para acontecimentos que marcaram o nosso país, mas no conjunto da história no contexto mundial. Os jesuítas se instalaram naquela região devido ao enfraquecimento da Igreja Católica nos países da Europa, no período do Renascimento, no século XVI. No seu processo de formação a região dos Sete Povos das Missões, foi bastante disputadas por Espanha e Portugal, o que teve grande impacto no seu processo de desenvolvimento.
   Entre 1609 e 1627 aconteceram as primeiras tentativas dos jesuítas na formação de um estado teocrático com os índios guaranis as margens do rio Uruguai, hoje são terras que pertencem aos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul (segundo monografia site do IBGE). 

   Em 1682 os padres voltaram a Banda Oriental¹ e fundam novas reduções, estas chamadas de Sete Povos das Missões, hoje as cidades de São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Lourenço, Santo Ângelo, São João, São Miguel e São Borja. Sendo o povoado de São Luiz Gonzaga criado por volta de 1687 pelo sacerdote Padre Miguel Fernandes da Companhia de Jesus, junto de aproximadamente 2.922 índios "civilizados" vindo da redução de Conceição (na Argentina) para formar a terceira redução jesuítica.
   Pelo Tratado de Madri², em 1750 a região passou ao domínio de Portugal, os povoados começam a entrar em decadência em virtude de uma lei de 1759 que determina a expulsão dos jesuítas e da falta de sucesso na administração das missões e do governo. Em 1801 o governador da época do Rio Grande do Sul, o General Sebastião Xavier da Veiga Cabral, anexou definitivamente a região ao reino de Portugal. D. João VI cria através de alvará, em 1817 a vila de São Luiz da Leal Bragança, porém em 1826 as Missões foram invadidas novamente e a vila ficou a mercê de aventureiros. São Luiz Gonzaga se emancipa como município somente em 3 de jundo de 1880. 


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Banda Oriental¹ -Também chamado de Banda Oriental do Uruguai ou La Banda Oriental, o território do império colonial espanhol do Cone Sul que esta situado a leste do rio Uruguai, desde parte do atuais estados de Paraná e Santa Catarina até o final do do curso do rio que desemboca no Rio da Prata, englobando atualmente a área do estado do Rio Grande do Sul e da República Oriental do Uruguai. (fonte: site Wikipédia Enciclopédia Livre)
Tratado de Madri² - Tratado firmado entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI da Espanha em 1750, no qual era definido os limites das colônias sul-americanas, pondo um fim às disputas, substituindo o Tratado de Tordesilhas que já não era mais respeitado. (fonte: site Wikipédia Enciclopédia Livre)

Fonte de Pesquisa Histórica:
site do IBGE -São Luiz Gonzaga Rio Grande do Sul Monografia nº 449 - 1969

  

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SEJAM BEM-VINDOS!


São Luiz Gonzaga é uma cidade da região noroeste do Rio Grande do Sul, considerada pequena em suas proporções, tem pouco mais de 35 mil habitantes e uma área de 1.295,678 Km², conforme dados do IBGE, mas é grandiosa em seu legado. Cenário de acontecimentos importantes, da sua formação como um dos Sete Povos das Missões, foi palco de disputas territoriais entre espanhóis e portugueses, ponto de partida da Coluna Prestes e tantos outros, que marcam a história da cidade. 
Com uma cultura rica e uma veia artística latente, é berço de grandes artistas, entre eles os musicas, nomes de significativa relevância da música gaúcha. Em 2012 a cidade se tornou a Capital Estadual da Música Missioneira.
A fan page que leva o mesmo nome do blog, teve em pouco mais de um ano, um número significativo de seguidores, sendo que muitos também se tornaram colaboradores, enviando ou cedendo fotos de acervo particular para divulgação.
Luciane de Morais, idealizadora da fan page, encontrou em Marília Marques um apoio fundamental, então juntas, como administradoras da página, deram sequência na criação do blog, pois entendem a importância de mostrar ao mundo o que a cidade tem de melhor, valorizando a história, cultura e sua arte, objetivo desse espaço. Sejam bem-vindos!